No vórtice do amor...
Vi-me assim de repente envolto por intenso redemoinho,
meu corpo rodopiava tão célere junto com este evento da natureza
que senti-me espiritualmente fora dele a apreciar embevecido
os rodopios a deixar-me zonzo com a incrível velocidade espiralada.
Era assim que me sentia quando ficava ao seu lado em algum jardim
de nosso povoado ou deitados na relva do campo, salpicado por
miríades de flores campestres a nos servir de refúgio de olhares
indiscretos, enquanto ao mesmo tempo espargia seus aromáticos
perfumes que se misturavam aos nossos odores sensuais,
deixavamo-nos ali ficar por indeterminado tempo, usufruindo
daquele instante de deslumbre absoluto, sequer falávamos
para não interromper as melodias da natureza que nos chegavam
quase como o marulhar de manso regato a nos brindar com alegria,
apurávamos os ouvidos para escutar o cicio do vento a balouçar
suavemente as folhas das árvores, os zumbidos das abelhas e
zangões em seus frenesis alucinantes na coleta de doces mel
contrastava com a leveza dos vôos das borboletas e o ritual quase em
ritmo de balé dos colibris... Vejo-me ainda no vórtice deste amor
iluminado, tento concatenar meus pensamentos, pois por alguns
instantes deixei-me levar pelos encantos dos sonhos desejados
e agora muito mais ansiado do que antes.
Candinho Anjo, 15-06-2009
Vi-me assim de repente envolto por intenso redemoinho,
meu corpo rodopiava tão célere junto com este evento da natureza
que senti-me espiritualmente fora dele a apreciar embevecido
os rodopios a deixar-me zonzo com a incrível velocidade espiralada.
Era assim que me sentia quando ficava ao seu lado em algum jardim
de nosso povoado ou deitados na relva do campo, salpicado por
miríades de flores campestres a nos servir de refúgio de olhares
indiscretos, enquanto ao mesmo tempo espargia seus aromáticos
perfumes que se misturavam aos nossos odores sensuais,
deixavamo-nos ali ficar por indeterminado tempo, usufruindo
daquele instante de deslumbre absoluto, sequer falávamos
para não interromper as melodias da natureza que nos chegavam
quase como o marulhar de manso regato a nos brindar com alegria,
apurávamos os ouvidos para escutar o cicio do vento a balouçar
suavemente as folhas das árvores, os zumbidos das abelhas e
zangões em seus frenesis alucinantes na coleta de doces mel
contrastava com a leveza dos vôos das borboletas e o ritual quase em
ritmo de balé dos colibris... Vejo-me ainda no vórtice deste amor
iluminado, tento concatenar meus pensamentos, pois por alguns
instantes deixei-me levar pelos encantos dos sonhos desejados
e agora muito mais ansiado do que antes.
Candinho Anjo, 15-06-2009